Na verdade,
gosto de rir com você.
Na verdade,
te conhecer foi um prazer.
Na verdade,
não gosto de te abraçar
porque é muito difícil soltar.
Na verdade,
Não falo muito com você
porque não sei o que dizer.
Mas você,
definitivamente,
nunca vai saber
o que eu acabei de dizer.
Porque eu nunca contarei
que, um dia,
por você me apaixonei.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Palavras dolorosas
- Está atrasado!- meia hora em pé em frente a joalheria! E foi ele que me pediu para vir! - as vendedoras devem estar achando que eu estou planejando um assalto ou algo assim! Estou aqui a MEIA HORA!!!
- Eu sei, eu sei, se acalma ok? Eu cheguei! Antes tarde do que nunca!
Ah!!! Que vontade de enforcá-lo! Ele age como se fosse um completo inocente. E ainda assim eu não consigo odiá-lo. Deveria existir um limite para estupidez!
- O que você está fazendo aí parada? Temos muita coisa para ver aqui dentro.
Acho que eu deveria matá-lo.
Passamos a hora seguinte olhando anéis, brincos, colares e mais um bilhão de jóias das quais eu não lembro nem a metade. Mas nenhuma parecia ser a certa. Até que...
- Ei, o que você acha desse?
Era perfeito. Na minha frente estava o anel mais lindo que eu já havia visto. Era de ouro, parecia que pequenas e finas raízes estavam se enroscando em meu dedo e se juntavam em um botão de flor prata, pequeno, com um brilhante no meio.
- É esse! Olha só, até um idiota como você pode ter bom gosto ás vezes! - eu tirei, com relutância o anel e dei à ele.
E ele deixou cair.
- Estúpido! O que acha que tá fazendo??- eu me abaixei para pegar o anel, mas quando o peguei a mão dele tocou a minha e, involuntáriamente, olhei para cima.
Dei de cara com os seus olhos negros. E fiquei hipnotizada. Acho que ficamos algum tempo assim, e tudo o que eu podia fazer era ficar parada e sentir meu rosto corar.
- Com licença, posso ajudá-los?- era aquela voz cheia de boa vontade falsa da vendedora.
- Ah.. claro! Ele quer comprar esse anel aqui!- Me levantei rápido e entreguei o anel.- Anda! Compre isso logo, eu vou esperar lá fora!
Saí quase correndo da loja e chegando lá fora me apoiei na parede, a mesma na qual havia esperado por ele. Droga! Meu coração ainda está acelerado e eu sinto meu rosto queimando. Fazia tanto tempo que eu não cometia um deslize desse!Será que ele percebeu?
- Vamos?
Ele me tirou dos meus pensamentos conturbados com uma única palavra e enfiando uma sacola na minha cara.
- O que isso?- O anel estava na caixinha na mão dele.
- Um pedido de desculpas por ter feito você esperar e um agradecimento por me ajudar a escolher um presente de aniversário para minha namorada.
- Hum... Obrigada.- dei o meu melhor sorriso. Ainda dói um pouco quando ele diz aquela palavra.
Dentro da sacola havia uma pulseira. Era simples, prata com um pingente de um cavalo-marinho. Lindo.
Ele vive me dando coisas de animais.
Tudo porque uma vez eu o chamei de "animal" não no bom sentido da palavra. Ele diz que vai fazer com que tenha milhares de animais perto de mim, assim eu nunca irei esquecer dele.
Como se eu fosse esquecer!
- Ei... você tá legal?? Ficou quieta de repente...
- Só estava pensando.
- Valeu mesmo por me ajudar! Você sabe que eu sou horrível nessas coisas. Você com certeza é a melhor amiga de todos os tempos!
Se ele soubesse o quanto essas palavras machucam. Mas eu não consigo deixá-lo. Não posso viver sem esse sorriso...
Você deve achar que sou louca ou então uma masoquista do pior tipo. É, provavelmente você está certo.
"Pensar mais na felicidade da outra pessoa do que na própria, não importa quão dolorosa seja sua escolha." (Dear John)
- Eu sei, eu sei, se acalma ok? Eu cheguei! Antes tarde do que nunca!
Ah!!! Que vontade de enforcá-lo! Ele age como se fosse um completo inocente. E ainda assim eu não consigo odiá-lo. Deveria existir um limite para estupidez!
- O que você está fazendo aí parada? Temos muita coisa para ver aqui dentro.
Acho que eu deveria matá-lo.
Passamos a hora seguinte olhando anéis, brincos, colares e mais um bilhão de jóias das quais eu não lembro nem a metade. Mas nenhuma parecia ser a certa. Até que...
- Ei, o que você acha desse?
Era perfeito. Na minha frente estava o anel mais lindo que eu já havia visto. Era de ouro, parecia que pequenas e finas raízes estavam se enroscando em meu dedo e se juntavam em um botão de flor prata, pequeno, com um brilhante no meio.
- É esse! Olha só, até um idiota como você pode ter bom gosto ás vezes! - eu tirei, com relutância o anel e dei à ele.
E ele deixou cair.
- Estúpido! O que acha que tá fazendo??- eu me abaixei para pegar o anel, mas quando o peguei a mão dele tocou a minha e, involuntáriamente, olhei para cima.
Dei de cara com os seus olhos negros. E fiquei hipnotizada. Acho que ficamos algum tempo assim, e tudo o que eu podia fazer era ficar parada e sentir meu rosto corar.
- Com licença, posso ajudá-los?- era aquela voz cheia de boa vontade falsa da vendedora.
- Ah.. claro! Ele quer comprar esse anel aqui!- Me levantei rápido e entreguei o anel.- Anda! Compre isso logo, eu vou esperar lá fora!
Saí quase correndo da loja e chegando lá fora me apoiei na parede, a mesma na qual havia esperado por ele. Droga! Meu coração ainda está acelerado e eu sinto meu rosto queimando. Fazia tanto tempo que eu não cometia um deslize desse!Será que ele percebeu?
- Vamos?
Ele me tirou dos meus pensamentos conturbados com uma única palavra e enfiando uma sacola na minha cara.
- O que isso?- O anel estava na caixinha na mão dele.
- Um pedido de desculpas por ter feito você esperar e um agradecimento por me ajudar a escolher um presente de aniversário para minha namorada.
- Hum... Obrigada.- dei o meu melhor sorriso. Ainda dói um pouco quando ele diz aquela palavra.
Dentro da sacola havia uma pulseira. Era simples, prata com um pingente de um cavalo-marinho. Lindo.
Ele vive me dando coisas de animais.
Tudo porque uma vez eu o chamei de "animal" não no bom sentido da palavra. Ele diz que vai fazer com que tenha milhares de animais perto de mim, assim eu nunca irei esquecer dele.
Como se eu fosse esquecer!
- Ei... você tá legal?? Ficou quieta de repente...
- Só estava pensando.
- Valeu mesmo por me ajudar! Você sabe que eu sou horrível nessas coisas. Você com certeza é a melhor amiga de todos os tempos!
Se ele soubesse o quanto essas palavras machucam. Mas eu não consigo deixá-lo. Não posso viver sem esse sorriso...
Você deve achar que sou louca ou então uma masoquista do pior tipo. É, provavelmente você está certo.
"Pensar mais na felicidade da outra pessoa do que na própria, não importa quão dolorosa seja sua escolha." (Dear John)
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Hipótese
Estou aqui agora
e a única coisa
que consigo pensar
é que amanhã talvez
eu possa te encontrar
É claro, você não vai me notar.
E por mais que eu queira te chamar,
duvido que a coragem virá.
É provável que eu evite seus olhos,
porque da última vez que os confrontei
muito, muito vermelha eu fiquei.
Talvez eu esteja mesmo apaixonada,
mas se há uma coisa que tenho certeza,
é que não admitirei isso por nada!
e a única coisa
que consigo pensar
é que amanhã talvez
eu possa te encontrar
É claro, você não vai me notar.
E por mais que eu queira te chamar,
duvido que a coragem virá.
É provável que eu evite seus olhos,
porque da última vez que os confrontei
muito, muito vermelha eu fiquei.
Talvez eu esteja mesmo apaixonada,
mas se há uma coisa que tenho certeza,
é que não admitirei isso por nada!
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Saudade
- Acho que cheguei cedo demais. - ótimo! Estava tão ansiosa para vê-lo que cheguei na estação DUAS HORAS antes. O que eu vou ficar fazendo nesse tempo?
Ele teve que viajar para estudos. Durante um ano, e que ano! Foi uma tortura, o dinheiro era curto então ele só pôde vir no Natal. E eu também estava atolada de trabalhos, mesmo que ele viesse não daria para passa um tempo juntos. Também, se nós ficassemos nos vendo ele não poderia se concentrar nos estudos. Foi um ano que nós decidimos usar para estudar.
Nem sei o que devo fazer quando vê-lo de novo... Ai Meu Deus!!! O que eu devo fazer? Eu saio correndo?Não, que coisa cafona! Então, eu devo esperar aqui sentada? Ah, que frieza! Já sei! Vou me levantar e acenar! Isso! É, assim tá bom. Não vou fazer nenhuma cena e nem vou parecer fria. É, vai dar tudo certo.
Centenas de pessoas entram e saem desse lugar, é incrível! Tento me concentrar em pequenas coisas, como o fluxo de pessoas, para ver se o tempo passa mais depressa.
Droga, eu não dormi muito bem noite passada, fiquei tão ansiosa, meus olhos estão pesados....
- Mamãe, ela está babando!
- Shhhh, não fique falando!
Ah, que ótimo, quem está babando sou eu!
AH!!! POR QUANTO TEMPO EU DORMI?????
Essa não! É o trem dele! Já estão desembarcando!!!! Minha cara tá amassada, meu cabelo deve estar pior ainda! Essa não! Será que eu babei na minha blusa?
Calma. Calma. Calma. Quando ele aparecer sorria e acene, vai dar tudo certo. É só eu me acal....
Tudo sumiu. Quando o vi, mesmo de longe, tudo desapareceu. Não consegui pensar em nada. Só que eu precisava abraçar ele. Eu precisava, muito,muito, muito...Daí eu sai correndo.
Quando ele me viu eu já estava a menos de um metro dele, ele sorriu e quando eu pulei em seus braços, ele me segurou. Tão forte que até doeu, mas eu não me importei.
Então ele sussurou no meu ouvido:
- Sentiu saudade?
- Não, nadinha.- e eu apertei ele mais forte, e nós dois rimos.
Fazia tempo que eu não me sentia tão calma...
- Nós podemos ficar assim mais um pouco? - e então ele me segurou mais forte ainda, e afagou minha cabeça.
- Hm, podemos ficar assim pra sempre, se você quiser.
Ele teve que viajar para estudos. Durante um ano, e que ano! Foi uma tortura, o dinheiro era curto então ele só pôde vir no Natal. E eu também estava atolada de trabalhos, mesmo que ele viesse não daria para passa um tempo juntos. Também, se nós ficassemos nos vendo ele não poderia se concentrar nos estudos. Foi um ano que nós decidimos usar para estudar.
Nem sei o que devo fazer quando vê-lo de novo... Ai Meu Deus!!! O que eu devo fazer? Eu saio correndo?Não, que coisa cafona! Então, eu devo esperar aqui sentada? Ah, que frieza! Já sei! Vou me levantar e acenar! Isso! É, assim tá bom. Não vou fazer nenhuma cena e nem vou parecer fria. É, vai dar tudo certo.
Centenas de pessoas entram e saem desse lugar, é incrível! Tento me concentrar em pequenas coisas, como o fluxo de pessoas, para ver se o tempo passa mais depressa.
Droga, eu não dormi muito bem noite passada, fiquei tão ansiosa, meus olhos estão pesados....
- Mamãe, ela está babando!
- Shhhh, não fique falando!
Ah, que ótimo, quem está babando sou eu!
AH!!! POR QUANTO TEMPO EU DORMI?????
Essa não! É o trem dele! Já estão desembarcando!!!! Minha cara tá amassada, meu cabelo deve estar pior ainda! Essa não! Será que eu babei na minha blusa?
Calma. Calma. Calma. Quando ele aparecer sorria e acene, vai dar tudo certo. É só eu me acal....
Tudo sumiu. Quando o vi, mesmo de longe, tudo desapareceu. Não consegui pensar em nada. Só que eu precisava abraçar ele. Eu precisava, muito,muito, muito...Daí eu sai correndo.
Quando ele me viu eu já estava a menos de um metro dele, ele sorriu e quando eu pulei em seus braços, ele me segurou. Tão forte que até doeu, mas eu não me importei.
Então ele sussurou no meu ouvido:
- Sentiu saudade?
- Não, nadinha.- e eu apertei ele mais forte, e nós dois rimos.
Fazia tempo que eu não me sentia tão calma...
- Nós podemos ficar assim mais um pouco? - e então ele me segurou mais forte ainda, e afagou minha cabeça.
- Hm, podemos ficar assim pra sempre, se você quiser.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Apaixonados
- Então, você não veio aqui para me ver não?- ele me disse com aquele maldito sorriso debochado!
- Por quê você acha que eu faria isso, hem?- tentei parecer indiferente, apesar de estar completamente envergonhada.
Estúpida! Eu não deveria ter vindo, não mesmo! " Eu vou estar trabalhando na lanchonete amanhã, desculpe, não tem como escapar... marcamos outro dia."
Eu disse que não viria, eu resolvi dar uma volta para relaxar e quando me dei conta estava aqui.... Burra! Agora estou parecendo aquelas namoradas super grudentas!!! Ah, o que eu faço??
- Você viria aqui porque você estava com saudade...
- Até parece! Foi só... por acaso! Não fique se achando, tá? É que eu gosto do....- ah, eu nem sei o que eles servem nesse lugar!- do... hamburger daqui! É, é isso, e eu estava passando e estava com fome, então eu entrei!- que merda eu estou fazendo??
- Sei, então sente-se, eu trago o seu hamburger. Vou trazer uma bebida também, ok?
Ah, patético! Porque eu não consigo dizer que eu vim para vê-lo? Não tem nada de errado nisso não é?
Depois de alguns minutos ele trouxe meu pedido e, enquanto eu comia, fiquei olhando-o trabalhar, as vezes ele olhava pra mim e sorria, e toda vez que isso acontecia meu coração dava um pulo. Mesmo depois detanto tempo, nós já estamos até namorando, e eu ainda perco o ar, ainda continuo com essas manias de garota apaixonada. A culpa é sua idiota! Você me faz ficar mais apaixonada a cada dia, e o mais irritante é que você não faz isso porque quer!
Vou até o balcão e pago a conta, agora não há mais motivos para que eu fique, ele está servindo uma mesa, de costas pra mim. Nem vai notar quando eu for embora. Saio da lanchonete, atravesso a rua. Hum, é deprimente, sábado a noite e eu estou sozinha pelas ruas...
De repente, um coro de buzinas me tira do transe, quando olho para trás vejo um idiota correndo tentando atravessar a rua mesmo que o sinal de pedestres esteja vermelho. Ele está vindo na minha direção. Ah, o idiota é o meu namorado.
- Estúpida, não saia sem se despedir!- ele está parado na minha frente apoiado nos joelhos ofegante.
Tudo o que eu queira era abraça-lo. Ele saiu do trabalho só para se despedir de mim! Mas eu não fiz isso, porque... eu não sou boa em me expressar.
- Eu sou estúpida? Olha quem fala! O idiota que quase morreu atropelado agora pouco.
- Esse idiota quase foi atropelado porque a namorada dele foi embora sem se despedir!
- Bom... então tchau! Pronto, volte a trabalhar antes que o seu chefe te mande embora!- virei as costas e comecei a correr depressa, e depois fui diminuindo o passo até que estava me arrastando pelas ruas.E continuo fazendo isso por horas até que resolvo voltar pra casa.
Eu não sei fazer isso! Não consigo dizer nada do que sinto com medo dele ficar com raiva ou me achar chata... provavelmente ele acha que eu não ligo pra ele.
Estou chegando em casa...Preciso achar a minha chave. Droga, sempre perco ela na bagunça que é a minha bolsa!
- Cadê? Sua merda de cha....Aahhh- o que agora? Colocaram lixo na minha escada?
- Você não olha por onde anda não?- ele está com o uniforme do trabalho e com a cara amassada.- por onde você andou? Você não leva o celular quando sai de casa?
-Você estava dormindo na minha escada?
- A culpa é sua! Você estava demorando e eu estava cansado...- as bochechas dele coraram.
- Então... o que foi?
- Eu é que pergundo! Você saiu correndo e eu perdi você no meio de todo mundo... Eu fiz algo errado?
- Não.
- Então por que você foi embora daquele jeito? E você foi à lanchonete porque queria conversar sobre algo importante?
- Não.
-Então, por que?
- PORQUE EU QUERIA TE VER! FOI POR ISSO! EU ESTAVA ME SENTINDO SOZINHA! E EU SAI CORRENDO PORQUE EU NÃ SABIA MAIS O QUE FAZER! EU NÃO QUERIA IR EMBORA!!!!!- com isso eu me sentei na escada, e coloquei a cabeça entre os joelhos- Satisfeito agora?
- O que você acha de um sorvete? Vamos? - quando ergui a cabeça ele estava com a mão estendida pra mim.
Eu a segurei, e ele me puxou com força para junto dele, e me abraçou forte.
- Eu também estava com saudade. Quando você entrou naquele lugar eu queria muito abraçar você. E eu não queria que você acabasse de comer aquele hamburger.
- Nossa, essa foi linda hem? "eu não queria que você acabasse de comer aquele hamburger". Você ficou me imaginado comer em câmera lenta é? Muuuuuuito romântico!
- Cala boca! Não foi eu que gritei uma declaração para todos os vizinhos escutarem...
-Você está fedendo de fritura....
- E você está abraçando o fedorento...
E discutimos e rimos feito idiotas, abraçados andando por aí. Pode ser que não seja o tipo mais normal de casal apaixonado, mas nós ainda somos um.
- Por quê você acha que eu faria isso, hem?- tentei parecer indiferente, apesar de estar completamente envergonhada.
Estúpida! Eu não deveria ter vindo, não mesmo! " Eu vou estar trabalhando na lanchonete amanhã, desculpe, não tem como escapar... marcamos outro dia."
Eu disse que não viria, eu resolvi dar uma volta para relaxar e quando me dei conta estava aqui.... Burra! Agora estou parecendo aquelas namoradas super grudentas!!! Ah, o que eu faço??
- Você viria aqui porque você estava com saudade...
- Até parece! Foi só... por acaso! Não fique se achando, tá? É que eu gosto do....- ah, eu nem sei o que eles servem nesse lugar!- do... hamburger daqui! É, é isso, e eu estava passando e estava com fome, então eu entrei!- que merda eu estou fazendo??
- Sei, então sente-se, eu trago o seu hamburger. Vou trazer uma bebida também, ok?
Ah, patético! Porque eu não consigo dizer que eu vim para vê-lo? Não tem nada de errado nisso não é?
Depois de alguns minutos ele trouxe meu pedido e, enquanto eu comia, fiquei olhando-o trabalhar, as vezes ele olhava pra mim e sorria, e toda vez que isso acontecia meu coração dava um pulo. Mesmo depois detanto tempo, nós já estamos até namorando, e eu ainda perco o ar, ainda continuo com essas manias de garota apaixonada. A culpa é sua idiota! Você me faz ficar mais apaixonada a cada dia, e o mais irritante é que você não faz isso porque quer!
Vou até o balcão e pago a conta, agora não há mais motivos para que eu fique, ele está servindo uma mesa, de costas pra mim. Nem vai notar quando eu for embora. Saio da lanchonete, atravesso a rua. Hum, é deprimente, sábado a noite e eu estou sozinha pelas ruas...
De repente, um coro de buzinas me tira do transe, quando olho para trás vejo um idiota correndo tentando atravessar a rua mesmo que o sinal de pedestres esteja vermelho. Ele está vindo na minha direção. Ah, o idiota é o meu namorado.
- Estúpida, não saia sem se despedir!- ele está parado na minha frente apoiado nos joelhos ofegante.
Tudo o que eu queira era abraça-lo. Ele saiu do trabalho só para se despedir de mim! Mas eu não fiz isso, porque... eu não sou boa em me expressar.
- Eu sou estúpida? Olha quem fala! O idiota que quase morreu atropelado agora pouco.
- Esse idiota quase foi atropelado porque a namorada dele foi embora sem se despedir!
- Bom... então tchau! Pronto, volte a trabalhar antes que o seu chefe te mande embora!- virei as costas e comecei a correr depressa, e depois fui diminuindo o passo até que estava me arrastando pelas ruas.E continuo fazendo isso por horas até que resolvo voltar pra casa.
Eu não sei fazer isso! Não consigo dizer nada do que sinto com medo dele ficar com raiva ou me achar chata... provavelmente ele acha que eu não ligo pra ele.
Estou chegando em casa...Preciso achar a minha chave. Droga, sempre perco ela na bagunça que é a minha bolsa!
- Cadê? Sua merda de cha....Aahhh- o que agora? Colocaram lixo na minha escada?
- Você não olha por onde anda não?- ele está com o uniforme do trabalho e com a cara amassada.- por onde você andou? Você não leva o celular quando sai de casa?
-Você estava dormindo na minha escada?
- A culpa é sua! Você estava demorando e eu estava cansado...- as bochechas dele coraram.
- Então... o que foi?
- Eu é que pergundo! Você saiu correndo e eu perdi você no meio de todo mundo... Eu fiz algo errado?
- Não.
- Então por que você foi embora daquele jeito? E você foi à lanchonete porque queria conversar sobre algo importante?
- Não.
-Então, por que?
- PORQUE EU QUERIA TE VER! FOI POR ISSO! EU ESTAVA ME SENTINDO SOZINHA! E EU SAI CORRENDO PORQUE EU NÃ SABIA MAIS O QUE FAZER! EU NÃO QUERIA IR EMBORA!!!!!- com isso eu me sentei na escada, e coloquei a cabeça entre os joelhos- Satisfeito agora?
- O que você acha de um sorvete? Vamos? - quando ergui a cabeça ele estava com a mão estendida pra mim.
Eu a segurei, e ele me puxou com força para junto dele, e me abraçou forte.
- Eu também estava com saudade. Quando você entrou naquele lugar eu queria muito abraçar você. E eu não queria que você acabasse de comer aquele hamburger.
- Nossa, essa foi linda hem? "eu não queria que você acabasse de comer aquele hamburger". Você ficou me imaginado comer em câmera lenta é? Muuuuuuito romântico!
- Cala boca! Não foi eu que gritei uma declaração para todos os vizinhos escutarem...
-Você está fedendo de fritura....
- E você está abraçando o fedorento...
E discutimos e rimos feito idiotas, abraçados andando por aí. Pode ser que não seja o tipo mais normal de casal apaixonado, mas nós ainda somos um.
sábado, 6 de agosto de 2011
Nunca pensei
Sempre foi algo distante,
como um sonho, inconstante.
Sentir algo tão profundo,
Nunca pensei que sentiria.
Me diziam que era indescritível,
sentimento insubstituível.
Que iria sorrir como tonta,
nunca pensei que sorriria.
Fiz um promessa a im mesma:
nunca me apaixonaria.
Nunca pensei que a quebraria.
como um sonho, inconstante.
Sentir algo tão profundo,
Nunca pensei que sentiria.
Me diziam que era indescritível,
sentimento insubstituível.
Que iria sorrir como tonta,
nunca pensei que sorriria.
Fiz um promessa a im mesma:
nunca me apaixonaria.
Nunca pensei que a quebraria.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Aurora
Meu coração está a mil por segundo. A única coisa que consigo escutar é a minha respiração acelerada enquanto eu corro, corro como nunca corri na vida e sinto um gosto salgado na boca, acho que são minhas lágrimas, lágrimas de arrependimento.
Nós tínhamos brigado, por algo que agora parece tão ridículo que quando lembro não consigo deixar de me culpar mais ainda.
Ele tinha prometido pra mim, que iria chegar na hora aquele dia, mas é claro que ele não chegou. E eu, é claro, fiquei com muita raiva, afinal era meu aniversário!Marcamos ás três, e as cinco ele não havia chegado! E nem me ligou ou atendeu as minha ligações! Quando ele chegou eu já estava um pilha, por isso gritei com ele e nem sequer ouvi o que ele tinha a dizer. Comecei a correr e me misturei no meio da multidão.
Me apoio nos joelhos, recupero meu fôlego, e começo a correr de novo, preciso chegar, depressa, depressa, por favor! Por favor, me espere!
Corri por um tempo, e quando olhei para trás, ele não estava me seguindo. É claro que não estaria! Idiota! Me sento em um banco em um dos cantos da praça, sozinha e chorando. Não quero chegar em casa assim, vou andando, assim posso me recuperar.
Enquanto caminho percebo que foi uma boa ideia vir andando, o trânsito está uma droga! Pelo que ouço, parece que ocorreram dois acidentes naquela tarde. O primeiro, por volta das duas e meia, um caminhão tombou e bloqueu toda a pista. O segundo, mais ou menos ás seis, esse foi um atropelamento, e parece que dos bem feios.
Estava tão distraída que quando meu celular toca dou um pulo de tão assustada. Não estou com vontade de falar com ninguém agora, mas quando vejo, é a mãe dele, ela nunca me liga, nunca. Algo está estranho.
Estou na frente do prédio. Um hospital nunca me pareceu tão sombrio, eu entro e olho em volta, procurando um rosto, mas eu não consigo enchergar direito porque estou chorando... Onde está, onde está??
É ela, e pelo que consigo enchegar, ela não está melhor do que eu. Ela me dá um abraço forte, com se precisasse dele tanto quanto eu, não duvido que seja verdade.
Ele está na sala de cirurgia, parece que ele perdeu muito sangue, e bateu a cabeça e o resto eu não consegui mais escutar porque estava com medo do que iria ouvir.
Depois do pereceram horas e horas, ele foi levado para um quarto. O Dr. disse que tudo depende dessa noite, mas é próvavel que... ele não aguente.
Algum tempo depois, uma enfermeira se aproximou de nós, e ela estava com um olhar tão triste, eu me levantei depressa, e ela me olhou com olhos de pena e disse:
- Você é a namorada dele?
- S-Sim, sou eu - minha voz estava tremendo e eu temia começar a chorar de novo.
- Ele disse que precisa falar com você.
Eu olhei para mãe dele, ela tinha chorado tanto quando eu. Ela me deu sorriso franco, e com um aceno de cabeça eu segui a enfermeira.
Quando ele me viu, deu um sorriso, ele parece estar tento que se esforçar tanto para mover os lábios!
- Eu fiquei feliz quando a enfermeira me disse tinha uma garota bonita chorando na cadeira ali fora. Não podia ser a minha mãe...- ele riu mas o riso se misturou com uma tosse e eu cheguei mais perto da dele, mesmo sabendo que seria inútil.
- Não fique falando! Você tem que descansar!
- Desculpe, eu não queria me atrasar, mas o trânsito estava uma droga, então eu resolvi ir correndo e meu celular caiu em algum lugar e eu nem pensei eu ligar de um telefone público na hora eu... - e mais uma vez ele é interrompido por aquela tosse.
- Você é um idiota, eu sei, mas eu devia ter imaginao algo assim... sinto muito, fui estúpida. - quando eu peguei a mão dele, estava tão fria, tão frágil...
- Tá tudo bem agora.- ele disse sorrindo, aquele sorriso que eu tato amo. - Mas você está uma droga hem... é assim que vem ver seu namorado?
- Desculpe.- e depois disso eu comecei a chorar de novo.
- Não, não, você tinha que dizer: "olha só quem fala". E depois me dar um soco! Punição! - dito isso ele me deu um peteleco na testa e sorriu.
- Desculpe, desculpe, eu sinto muito , eu fui idiota, desculpe descupe, por favor me perdoa - e a cada palavra eu chorava mais, e apertava mais a mão dele.
Ele, sempre respondia "hm" de me abraçava. E nós ficamos assim por longos minutos, e conversamos sobre coisas bobas durante horas até que dormimos.
Aordei quando os barulhos dos aparelhos se tornaram irregulares e eu me levantei assustada, ele estava respirando com dificuldade. Eu me virei para chamar a enfermeira mas ele segurou meu braço, tão fraco que poderia ter me soltado, mas não fiz.
- Tudo bem, o médico já tinha me dito. Que seria a minha última noite, meu órgãos vitais foram muito danificados, eu iria passar o resto da minha vida em um hospital... eu não queria isso. Tá tudo bem.- ele tossiu durante muito tempo depois disso. - Você sempre foi meu ponto de apoio, e estou com um pouco de medo agora, será que você pode segurar a minha mão?
E eu, o que mais eu poderia fazer? Apertai sua mão com toda a força que ainda tinha.
- Vamos, sorria pra mim, você sabe que eu amo quando você sorri! Lembra das minha piadas sem graça? Das coisas idiotas que eu sempre falo? Vamos lá! - Idiota, você que sempre foi tudo pra mim, eu te amo, eu tenho que dizer isso!
- Eu...
- Eu sei. - foi o que ele disse.- O mesmo vale pra mim.
Então agarrei em todas as boas lembranças que eu tinha eu dei meu melhor sorriso, um sorriso molhado por lágrimas, mas um sorriso.
E ele sorriu de volta.
E os aparelhos não apitaram mais.
E eu chorei, eu grite, apertando sua mão, que nunca mais iria apertar a minha.
Quando olhei pela janela vi a aurora. A aurora foi o fim de tudo. Mas mesmo no fim, eu vi o seu sorriso e apertei a sua mão.
Nós tínhamos brigado, por algo que agora parece tão ridículo que quando lembro não consigo deixar de me culpar mais ainda.
Ele tinha prometido pra mim, que iria chegar na hora aquele dia, mas é claro que ele não chegou. E eu, é claro, fiquei com muita raiva, afinal era meu aniversário!Marcamos ás três, e as cinco ele não havia chegado! E nem me ligou ou atendeu as minha ligações! Quando ele chegou eu já estava um pilha, por isso gritei com ele e nem sequer ouvi o que ele tinha a dizer. Comecei a correr e me misturei no meio da multidão.
Me apoio nos joelhos, recupero meu fôlego, e começo a correr de novo, preciso chegar, depressa, depressa, por favor! Por favor, me espere!
Corri por um tempo, e quando olhei para trás, ele não estava me seguindo. É claro que não estaria! Idiota! Me sento em um banco em um dos cantos da praça, sozinha e chorando. Não quero chegar em casa assim, vou andando, assim posso me recuperar.
Enquanto caminho percebo que foi uma boa ideia vir andando, o trânsito está uma droga! Pelo que ouço, parece que ocorreram dois acidentes naquela tarde. O primeiro, por volta das duas e meia, um caminhão tombou e bloqueu toda a pista. O segundo, mais ou menos ás seis, esse foi um atropelamento, e parece que dos bem feios.
Estava tão distraída que quando meu celular toca dou um pulo de tão assustada. Não estou com vontade de falar com ninguém agora, mas quando vejo, é a mãe dele, ela nunca me liga, nunca. Algo está estranho.
Estou na frente do prédio. Um hospital nunca me pareceu tão sombrio, eu entro e olho em volta, procurando um rosto, mas eu não consigo enchergar direito porque estou chorando... Onde está, onde está??
É ela, e pelo que consigo enchegar, ela não está melhor do que eu. Ela me dá um abraço forte, com se precisasse dele tanto quanto eu, não duvido que seja verdade.
Ele está na sala de cirurgia, parece que ele perdeu muito sangue, e bateu a cabeça e o resto eu não consegui mais escutar porque estava com medo do que iria ouvir.
Depois do pereceram horas e horas, ele foi levado para um quarto. O Dr. disse que tudo depende dessa noite, mas é próvavel que... ele não aguente.
Algum tempo depois, uma enfermeira se aproximou de nós, e ela estava com um olhar tão triste, eu me levantei depressa, e ela me olhou com olhos de pena e disse:
- Você é a namorada dele?
- S-Sim, sou eu - minha voz estava tremendo e eu temia começar a chorar de novo.
- Ele disse que precisa falar com você.
Eu olhei para mãe dele, ela tinha chorado tanto quando eu. Ela me deu sorriso franco, e com um aceno de cabeça eu segui a enfermeira.
Quando ele me viu, deu um sorriso, ele parece estar tento que se esforçar tanto para mover os lábios!
- Eu fiquei feliz quando a enfermeira me disse tinha uma garota bonita chorando na cadeira ali fora. Não podia ser a minha mãe...- ele riu mas o riso se misturou com uma tosse e eu cheguei mais perto da dele, mesmo sabendo que seria inútil.
- Não fique falando! Você tem que descansar!
- Desculpe, eu não queria me atrasar, mas o trânsito estava uma droga, então eu resolvi ir correndo e meu celular caiu em algum lugar e eu nem pensei eu ligar de um telefone público na hora eu... - e mais uma vez ele é interrompido por aquela tosse.
- Você é um idiota, eu sei, mas eu devia ter imaginao algo assim... sinto muito, fui estúpida. - quando eu peguei a mão dele, estava tão fria, tão frágil...
- Tá tudo bem agora.- ele disse sorrindo, aquele sorriso que eu tato amo. - Mas você está uma droga hem... é assim que vem ver seu namorado?
- Desculpe.- e depois disso eu comecei a chorar de novo.
- Não, não, você tinha que dizer: "olha só quem fala". E depois me dar um soco! Punição! - dito isso ele me deu um peteleco na testa e sorriu.
- Desculpe, desculpe, eu sinto muito , eu fui idiota, desculpe descupe, por favor me perdoa - e a cada palavra eu chorava mais, e apertava mais a mão dele.
Ele, sempre respondia "hm" de me abraçava. E nós ficamos assim por longos minutos, e conversamos sobre coisas bobas durante horas até que dormimos.
Aordei quando os barulhos dos aparelhos se tornaram irregulares e eu me levantei assustada, ele estava respirando com dificuldade. Eu me virei para chamar a enfermeira mas ele segurou meu braço, tão fraco que poderia ter me soltado, mas não fiz.
- Tudo bem, o médico já tinha me dito. Que seria a minha última noite, meu órgãos vitais foram muito danificados, eu iria passar o resto da minha vida em um hospital... eu não queria isso. Tá tudo bem.- ele tossiu durante muito tempo depois disso. - Você sempre foi meu ponto de apoio, e estou com um pouco de medo agora, será que você pode segurar a minha mão?
E eu, o que mais eu poderia fazer? Apertai sua mão com toda a força que ainda tinha.
- Vamos, sorria pra mim, você sabe que eu amo quando você sorri! Lembra das minha piadas sem graça? Das coisas idiotas que eu sempre falo? Vamos lá! - Idiota, você que sempre foi tudo pra mim, eu te amo, eu tenho que dizer isso!
- Eu...
- Eu sei. - foi o que ele disse.- O mesmo vale pra mim.
Então agarrei em todas as boas lembranças que eu tinha eu dei meu melhor sorriso, um sorriso molhado por lágrimas, mas um sorriso.
E ele sorriu de volta.
E os aparelhos não apitaram mais.
E eu chorei, eu grite, apertando sua mão, que nunca mais iria apertar a minha.
Quando olhei pela janela vi a aurora. A aurora foi o fim de tudo. Mas mesmo no fim, eu vi o seu sorriso e apertei a sua mão.
Verdade
Eu queria muito
dizer que é mentira,
mas fazendo isso
me trairia.
Quero dizer que
quando vou deitar
não penso em ti.
Eu menti.
Quero te ver,
preciso olhar você,
só pra me perder
nos seu olhos
tão negros.
Só para que,
de novo,
eu perceba que,
você não me vê.
Essa é a verdade...
dizer que é mentira,
mas fazendo isso
me trairia.
Quero dizer que
quando vou deitar
não penso em ti.
Eu menti.
Quero te ver,
preciso olhar você,
só pra me perder
nos seu olhos
tão negros.
Só para que,
de novo,
eu perceba que,
você não me vê.
Essa é a verdade...
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Lugar Vazio
Eu gostaria de ocupar um lugar especial em seu peito... Mas este já está ocupado, e agora eu não sei o que fazer com o vazio que é o lugar que eu guardei para você no meu coração.
Por mais que eu tente, nada que eu tento colocar parece preencher aquele espaço, e toda vez que vejo-o junto com ela, o vazio fica maior, mais profundo, mais escuro, mais frio, cada vez mais difícil de ocupar.
E sou tão estúpida que, mesmo sabendo que jamais existirá um lugar pra mim, eu ainda fico perto de você, ainda sou sua amiga, a quem você vem pedir conselhos quando está tendo problemas com ela. Mas quando você fala dela parece tão feliz, que eu não consigo odiar você. Machuca muito, mas só para poder ver você sorrir eu vou aguentar.
Eu sei que, se continuar com isso, o vazio vai ocupar todo me peito, e será impossível de voltar atrás, eu sei disso, eu sei mas... eu não consigo, não dá pra te esquecer.
Por mais que eu tente, nada que eu tento colocar parece preencher aquele espaço, e toda vez que vejo-o junto com ela, o vazio fica maior, mais profundo, mais escuro, mais frio, cada vez mais difícil de ocupar.
E sou tão estúpida que, mesmo sabendo que jamais existirá um lugar pra mim, eu ainda fico perto de você, ainda sou sua amiga, a quem você vem pedir conselhos quando está tendo problemas com ela. Mas quando você fala dela parece tão feliz, que eu não consigo odiar você. Machuca muito, mas só para poder ver você sorrir eu vou aguentar.
Eu sei que, se continuar com isso, o vazio vai ocupar todo me peito, e será impossível de voltar atrás, eu sei disso, eu sei mas... eu não consigo, não dá pra te esquecer.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Desejo
Já faz alguns aniversários
que quando apaaguei as velas
um amor eu desejei.
Durante os aniversários seguintes
pos este amor eu esperei
e ano após ano
me decepcionei.
Cansei de chorar
e um dia
disse que não iria mais esperar.
Esquecer,
era o melhor a fazer.
Agora estou curada
feridas e dor
enfim, passadas
No meu último aniversário
daquele pedido me lembrei
depois, as velas apaguei.
Pouco mais de um mês depois,
a droga do desejo se realizou.
Não esperava que chegasse
tão de repente
é possível algo se assustador
porém acolhedor?
Voltar atrás?
Agora é tarde demais...
Tudo que posso fazer
é te amar mais.
que quando apaaguei as velas
um amor eu desejei.
Durante os aniversários seguintes
pos este amor eu esperei
e ano após ano
me decepcionei.
Cansei de chorar
e um dia
disse que não iria mais esperar.
Esquecer,
era o melhor a fazer.
Agora estou curada
feridas e dor
enfim, passadas
No meu último aniversário
daquele pedido me lembrei
depois, as velas apaguei.
Pouco mais de um mês depois,
a droga do desejo se realizou.
Não esperava que chegasse
tão de repente
é possível algo se assustador
porém acolhedor?
Voltar atrás?
Agora é tarde demais...
Tudo que posso fazer
é te amar mais.
Sentimentos Escondidos
Minhas mãos estão suadas, meu coração parece que vai sair pela boca e, se eu tivesse conseguido comer algo, provavelmente estaria vomitando agora. Eu preciso dizer! Ande, antes que ele tenha que ir! Fale Logo!!!
- Ah, o tempo está bem legal hoje né?- O que foi isso?? Que tipo de idiota pergunta sobre o tempo? Meu Deus, eu sou patética!
- É, não parece que vai chover.- Ele me disse sorrindo, como se a minha pergunta fosse muito bem elaborada e tal.
Ele vai para a faculdade. E eu, bom, ainda falta um ano para isso acontecer. Nós nos tornamos grande amigos durante esses anos de Ensino Médio e para mim estava tudo bem assim. Até que ele me disse que iria embora.
- E aí? Ancioso para a vida de universitário?- Eu perguntei tentando me acalmar.
- Nervoso, essa seria a palavra mais correta.- Ele disse, e realmente ele parecia tenso, mas com aquele sorriso não parecia tão ruim.- E você trate de se esforçar, quero ver você lá no próximo ano, ok?- Ele me disse com uma cara séria e colocou as mãos nos meus ombros, me olhando bem nos olhos.
Tentativa de me acalmar fracassada. Estou mais nervosa que antes!
Depois que me disse que estava indo eu entrei em pânico, por algum motivo, depois que nos tornamos amigos, ele não teve mais namoradas, e eu, bem... é claro que não né! Então eu pensei não tinha problema ficarmos daquele jeito pra sempre. É claro que seria impossível. Comigo longe...
-Você deve arrumar uma namorada logo, logo...
-O que?- Ele disse isso como uma cara muito engraçada, tenho que dizer.
Ah merda! Eu disse aquilo alto? Não, não não!!! Tenho que ir embora, eu devo estar tão vermelha... ah, eu estraguei tudo, estou com vontade de chorar. Tenho que ir AGORA!
- Nada não, pois é né, a gente se vê! Tchau!- Eu me viro pra correr, mas ele segura meu braço, eu puxo com tanta força que chega a doer.
A essa altura as lágrimas já estão transbordando e eu não consigo ver direito, por isso não posso dizer qual a cara que ele está fazendo diante das minhas lágrimas. Ele está dizendo alguma coisa mas eu não entendo.
Tento me soltar mas eu escorrego na grama molhada e nós dois caímos no chão. Minha mente está um droga, não consigo pensar! Quando me dou conta eu estou socando o peito dele com toda a minha força e gritando:
- Estúpido, idiota, retartado!! Você vai pra faculdade! Vai se apaixonar por uma universitária, e vai esquecer de mim e.. e.. NUNCA VAI SABER QUE EU SEMPRE, SEMPRE AMEI VOCÊ!!!!
Depois disso me sentei ao seu lado, ele ainda está deitado no chão, e fiquei enchugando minhas lágrimas. Pronto, está feito. Ferrei com tudo, mas admito que estou aliviada.
Pelo canto do olho, vi que ele se sentou. Está olhando para o horizonte e falando calmamente:
- Eu estava com medo de ir pra faculdade, eu até pensei em esperar mais um ano. Mas você gritou comigo lembra? Eu fiquei mesmo muito triste com aquilo, porque você acha que eu queria esperar mais um ano? Porque você acha que me matei de estudar e trabalhar, pra juntar dinheiro para morar longe, eu poderia passar em uma mais próxima... você não lembra que eu só disse que iria prestar vestibular pra essa universidade depois que você me disse que iria pra lá? Foi pra ficar perto de você estúpida! Eu faço tudo isso então você diz que eu tenho que ir logo! E agora vem com esse papo de namorada... eu não vou me apaixonar por nenhuma universitária.- então ele se virou pra mim- você sabe por quê?
Ele estava tão sério e, conhecendo ele como eu, ele não estava brincando. Quando a ficha caiu eu tive vontade de gritar, pular, dançar, correr tudo de uma vez. O resultado disso foi que eu fiquei lá olhando pra ele com cara de bocó e a minha resposta foi...
- Ah... é...hum..- viu? Muuuuuuuito esperta.
- Porque eu já estou apaixonado por você, idiota!- ele disse isso rindo, mas ainda de um jeito sério. Isso é possível?
Acho que era a minha vez de falar alguma coisa mas eu continuei parada então ele me olhou com um sorriso torto no rosto e disse:
- Eu é que tenho que fazer tudo por aqui é?
Então ele me pegou num abraço forte e me beijou. Um beijo com anos de sentimentos escondidos.
- Ah, o tempo está bem legal hoje né?- O que foi isso?? Que tipo de idiota pergunta sobre o tempo? Meu Deus, eu sou patética!
- É, não parece que vai chover.- Ele me disse sorrindo, como se a minha pergunta fosse muito bem elaborada e tal.
Ele vai para a faculdade. E eu, bom, ainda falta um ano para isso acontecer. Nós nos tornamos grande amigos durante esses anos de Ensino Médio e para mim estava tudo bem assim. Até que ele me disse que iria embora.
- E aí? Ancioso para a vida de universitário?- Eu perguntei tentando me acalmar.
- Nervoso, essa seria a palavra mais correta.- Ele disse, e realmente ele parecia tenso, mas com aquele sorriso não parecia tão ruim.- E você trate de se esforçar, quero ver você lá no próximo ano, ok?- Ele me disse com uma cara séria e colocou as mãos nos meus ombros, me olhando bem nos olhos.
Tentativa de me acalmar fracassada. Estou mais nervosa que antes!
Depois que me disse que estava indo eu entrei em pânico, por algum motivo, depois que nos tornamos amigos, ele não teve mais namoradas, e eu, bem... é claro que não né! Então eu pensei não tinha problema ficarmos daquele jeito pra sempre. É claro que seria impossível. Comigo longe...
-Você deve arrumar uma namorada logo, logo...
-O que?- Ele disse isso como uma cara muito engraçada, tenho que dizer.
Ah merda! Eu disse aquilo alto? Não, não não!!! Tenho que ir embora, eu devo estar tão vermelha... ah, eu estraguei tudo, estou com vontade de chorar. Tenho que ir AGORA!
- Nada não, pois é né, a gente se vê! Tchau!- Eu me viro pra correr, mas ele segura meu braço, eu puxo com tanta força que chega a doer.
A essa altura as lágrimas já estão transbordando e eu não consigo ver direito, por isso não posso dizer qual a cara que ele está fazendo diante das minhas lágrimas. Ele está dizendo alguma coisa mas eu não entendo.
Tento me soltar mas eu escorrego na grama molhada e nós dois caímos no chão. Minha mente está um droga, não consigo pensar! Quando me dou conta eu estou socando o peito dele com toda a minha força e gritando:
- Estúpido, idiota, retartado!! Você vai pra faculdade! Vai se apaixonar por uma universitária, e vai esquecer de mim e.. e.. NUNCA VAI SABER QUE EU SEMPRE, SEMPRE AMEI VOCÊ!!!!
Depois disso me sentei ao seu lado, ele ainda está deitado no chão, e fiquei enchugando minhas lágrimas. Pronto, está feito. Ferrei com tudo, mas admito que estou aliviada.
Pelo canto do olho, vi que ele se sentou. Está olhando para o horizonte e falando calmamente:
- Eu estava com medo de ir pra faculdade, eu até pensei em esperar mais um ano. Mas você gritou comigo lembra? Eu fiquei mesmo muito triste com aquilo, porque você acha que eu queria esperar mais um ano? Porque você acha que me matei de estudar e trabalhar, pra juntar dinheiro para morar longe, eu poderia passar em uma mais próxima... você não lembra que eu só disse que iria prestar vestibular pra essa universidade depois que você me disse que iria pra lá? Foi pra ficar perto de você estúpida! Eu faço tudo isso então você diz que eu tenho que ir logo! E agora vem com esse papo de namorada... eu não vou me apaixonar por nenhuma universitária.- então ele se virou pra mim- você sabe por quê?
Ele estava tão sério e, conhecendo ele como eu, ele não estava brincando. Quando a ficha caiu eu tive vontade de gritar, pular, dançar, correr tudo de uma vez. O resultado disso foi que eu fiquei lá olhando pra ele com cara de bocó e a minha resposta foi...
- Ah... é...hum..- viu? Muuuuuuuito esperta.
- Porque eu já estou apaixonado por você, idiota!- ele disse isso rindo, mas ainda de um jeito sério. Isso é possível?
Acho que era a minha vez de falar alguma coisa mas eu continuei parada então ele me olhou com um sorriso torto no rosto e disse:
- Eu é que tenho que fazer tudo por aqui é?
Então ele me pegou num abraço forte e me beijou. Um beijo com anos de sentimentos escondidos.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Não é justo
Não é justo
não deveria ser você
eu tentei a todo custo
me convencer.
"Vai passar, vai passar
ele é bonito
só isso"
Tentei me enganar!
Mas toda vez
que me lembro de ti
eu... que ridículo
começo a sorrir.
Toda vez
rezo silenciosamente
para vê-lo no corredor.
Mesmo sabendo que,
vou baixar os olhos
quando você passar.
Não é justo,
só eu pensar assim.
Não é justo,
você não gostar de mim!
não deveria ser você
eu tentei a todo custo
me convencer.
"Vai passar, vai passar
ele é bonito
só isso"
Tentei me enganar!
Mas toda vez
que me lembro de ti
eu... que ridículo
começo a sorrir.
Toda vez
rezo silenciosamente
para vê-lo no corredor.
Mesmo sabendo que,
vou baixar os olhos
quando você passar.
Não é justo,
só eu pensar assim.
Não é justo,
você não gostar de mim!
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Melhor Amiga Para Sempre
Sabe, nos livros existem 3 personagens principais: a mocinha,o mocinho por quem ela se apaixona e a melhor amiga que faz de tudo para que os dois terminem juntos. Essa vive em prol da mocinha, esta raramente encontra um par, ela releva todas as suas dores para ajudar a mocinha. Essa sou eu.
O ombro no qual todos vem chorar, a quem todos vem quando precisam de ajuda, como um tipo apoio nas horas mais difíceis.
Não é que eu não goste disso, na verdade, fico muito feliz quando as pessoas vem a mim. Isso mostra que elas confiam em mim, e sou muito grata por isso. Me sinto tão bem quando vejo essas pessoas felizes e sei que eu ajudei em algum lugar.
Mas será que eu nunca serei a mocinha? Onde está a minha melhor amiga, meu apoio, e onde está meu mocinho?
Porém, não posso cair, não posso sequer tremer porque se eu, na qual tantos se apoiam, cair o que irá acontecer com todo o resto? Simplesmente não posso deixar que eles caiam.
Serei a melhor amiga pra sempre, serie a base da torre, suportarei tudo, ajudarei a todos e isso já me fará feliz o suficiente.
Meu príncipe? Este nunca existiu, se existe, nunca me encontrou e jamais irá encontrar.
Erguerei tudo sobre os ombros e carregarei, vai doer, vai pesar, e vai deixar muitas marcas, daqueles que, depois de tudo que fiz, sumiram pra sempre. Cada um desses é como um chicote e a cada chibatada eu chorarei. Mas os sorrisos daqueles aos quais eu continuo ajudando, o sorriso de felicidade e agradecimento, me fará engolir as lágrimas e continuar suportando.
O ombro no qual todos vem chorar, a quem todos vem quando precisam de ajuda, como um tipo apoio nas horas mais difíceis.
Não é que eu não goste disso, na verdade, fico muito feliz quando as pessoas vem a mim. Isso mostra que elas confiam em mim, e sou muito grata por isso. Me sinto tão bem quando vejo essas pessoas felizes e sei que eu ajudei em algum lugar.
Mas será que eu nunca serei a mocinha? Onde está a minha melhor amiga, meu apoio, e onde está meu mocinho?
Porém, não posso cair, não posso sequer tremer porque se eu, na qual tantos se apoiam, cair o que irá acontecer com todo o resto? Simplesmente não posso deixar que eles caiam.
Serei a melhor amiga pra sempre, serie a base da torre, suportarei tudo, ajudarei a todos e isso já me fará feliz o suficiente.
Meu príncipe? Este nunca existiu, se existe, nunca me encontrou e jamais irá encontrar.
Erguerei tudo sobre os ombros e carregarei, vai doer, vai pesar, e vai deixar muitas marcas, daqueles que, depois de tudo que fiz, sumiram pra sempre. Cada um desses é como um chicote e a cada chibatada eu chorarei. Mas os sorrisos daqueles aos quais eu continuo ajudando, o sorriso de felicidade e agradecimento, me fará engolir as lágrimas e continuar suportando.
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